A sede de vingança de Ellie atinge um novo nível no episódio mais recente de “The Last of Us”. Depois de tudo o que aconteceu com Joel, a jovem deixa qualquer resquício de inocência pra trás e parte com tudo em busca dos responsáveis — e o caminho que ela escolhe é cada vez mais sombrio.
Um dos alvos é Nora (Tati Gabrielle), integrante da Frente de Libertação de Washington, que estava com Abby no momento da morte de Joel. Quando finalmente a encontra, Ellie não hesita: pressiona, ameaça, tortura. Com a arma em punho e um cano de ferro nas mãos, ela arranca a resposta com sangue: “Onde está a Abby?”
Mas não é só na brutalidade que Joel se faz presente. A memória dele paira sobre o episódio, especialmente numa cena sensível em que Ellie toca violão num teatro vazio. A melodia vem carregada de saudade, e o diretor Stephen Williams — que faz sua estreia na série — revelou que, quando a filmagem terminou, ninguém no set segurou o choro.
“Todo mundo ficou com os olhos marejados”, contou em entrevista à Variety. “É um momento de dor, de ausência, de luto… Bella entregou tudo. Ela é uma força da natureza”.
O capítulo ainda marca o retorno de Jesse (Young Mazino), que reaparece para salvar Ellie e Dina (Isabela Merced) no meio de uma emboscada. A presença dele muda a dinâmica emocional da dupla — e lembra Ellie, ainda que por segundos, da proteção que sentia com Joel.
Sobre a cena final, em que Ellie pressiona Nora até ela revelar o paradeiro de Abby, Williams explicou que a decisão da personagem de continuar perseguindo vingança era o centro dramático de tudo. “A série saiu do tema da sobrevivência da primeira temporada e mergulhou de cabeça nas consequências da vingança. Esse confronto resume o que estamos tentando contar.”
Mesmo sendo novo na direção de “The Last of Us”, Williams preferiu dar liberdade às atrizes. “Bella já está completamente conectada à personagem. Quase não precisei interferir”, disse. “E a Tati entregou uma atuação incrível.”
É sobre a emoção
A relação entre Ellie e Dina também ganhou camadas mais profundas. Williams destacou como os roteiristas Craig Mazin e Neil Druckmann equilibram os momentos de ação com passagens íntimas e emocionais.
“Enquanto tudo está desabando ao redor, o amor entre elas continua crescendo. Isso é o que move a temporada.”
Outra novidade marcante é a presença mais ativa dos Serafitas (ou Scars), que se diferenciam da WLF por adotarem uma fé radical como forma de sobreviver ao caos. No fim do episódio, antes dos créditos, uma lembrança de Joel fecha tudo com um toque de melancolia.
“Desde o segundo episódio, a história gira em torno do que Ellie perdeu, do que ela não conseguiu dizer. Terminar com a memória de Joel foi o jeito certo de trazer isso de volta com força.”
A série de The Last of Us volta no próximo domingo, às 22 horas, na HBO/Max.
Próximos capítulos de The Last of Us
Confira o cronograma completo:
- Episódio 1 – 13 de abril, às 22h – Já disponível na plataforma de streaming
- Episódio 2 – 20 de abril, às 22h – Já disponível na plataforma de streaming
- Episódio 3 – 27 de abril, às 22h – Já disponível na plataforma de streaming
- Episódio 4 – 4 de maio, às 22h – Já disponível na plataforma de streaming
- Episódio 5 – 11 de maio, às 22h – Já disponível na plataforma de streaming
- Episódio 6 – 18 de maio, às 22h
- Episódio 7 (Final da Temporada) – 25 de maio, às 22h
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