A Microsoft anunciou nesta terça-feira (13) a demissão de mais de 6 mil funcionários — cerca de 3% de sua força de trabalho global. Essa é a maior onda de cortes desde janeiro de 2023, quando a empresa demitiu 10 mil pessoas.
Segundo o porta-voz Pete Wootton, a decisão faz parte de “mudanças organizacionais necessárias para posicionar melhor a empresa em um mercado dinâmico”. As demissões atingem diferentes níveis hierárquicos e incluem áreas como LinkedIn e escritórios fora dos EUA.
Em abril, a diretora financeira Amy Hood já havia sinalizado a intenção de reduzir camadas de gestão para aumentar a agilidade das equipes. A Microsoft também realizou cortes por desempenho nos últimos meses, afetando centenas de profissionais.


Demissões em massa tem acontecido anualmente na indústria, e Microsoft também sofre com isso
Os cortes mais recentes se somam a um histórico recente de demissões, como os 1.900 funcionários das áreas de Xbox e Activision Blizzard dispensados em 2023. Em maio de 2024, a empresa fechou estúdios como a Tango Gameworks e a Arkane Austin.
A divisão Xbox já havia sofrido outra baixa em setembro de 2024, com mais 650 demissões. Em junho do mesmo ano, a companhia também reduziu equipes ligadas ao HoloLens e à nuvem Azure, como parte de uma ampla reestruturação interna.