A rentabilidade do Game Pass voltou a ser pauta após a recente demissão em massa na Microsoft, em que mais de 9 mil funcionários perderam o emprego, afetando estúdios e jogos first-party do Xbox.
Ninguém menos que o ex-líder da Arkane criticou o serviço, alegando ser insustentável e prejudicial ao mercado, fazendo com que outras pessoas conectadas à indústria de videogames se manifestassem. Saiba mais adiante.
Game Pass dá ou não dá lucro?
Dias atrás, Raphäel Colantonio, fundador da Arkane, alegou que o serviço vai colapsar em algum momento. Em resposta a isso, Christopher Dring, editor do site The Game Business, que cobre tópicos mais mercadológicos relacionados a jogos, se expressou sobre o assunto e acabou bagunçando um pouco as ideias que queria transmitir.
Ele disse, num primeiro momento, que o Game Pass só é tratado como “lucrativo” porque os números que sustentam o serviço não incluem custos de desenvolvimento de títulos first-party. Ou seja: ele sugeriu que a produção de tais jogos seria custoso demais e não [entraria no balanço divulgado em relatórios financeiros.
Imagem: Xbox
Agora, Dring esclareceu seu comentário. Ele frisou que o Game Pass é, sim, lucrativo, “mesmo que se considere perda em vendas para times first-party”, disseram “fontes internas” ao jornalista.
“Mais de 18 meses atrás, ouvi do Xbox que os jogos first-party têm seu próprio fluxo de lucros e prejuízo, de forma separada do Game Pass, e que eles fazem dinheiro de outras formas. (…) Independente de tudo isso, fontes vieram até mim e contaram que mesmo que você inclua perda de receita associada a jogos first-party (não apenas unidades vendidas, mas sim microtransações), o Game Pass ainda é lucrativo”, publicou o editor no X.
O assunto levantou um amplo debate na rede social, com inúmeros ângulos publicados nos comentários – e fazendo o tema entrar nos trending topics.
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Via Insider Gaming